Harry Potter: breve retrospectiva
Na literatura a aventura chegou ao fim em 2008. Nos cinemas, apenas em 2011. Bom para os fãs, que sentem falta de Harry Potter, o pequeno bruxo que cresceu às vistas do mundo e nos deixou sem fôlego após enfrentar seu arqui-inimigo, Voldemort.
Nos cinemas, o sétimo e último livro será dividido em duas partes. O lançamento da primeira será em novembro, mas o trailer já foi liberado.
Sabendo que o fim está próximo, vale relembrar os capítulos anteriores:
You're a wizzard, Harry.
- I am what?
- I am what?
Harry é um órfão, criado pelos tios que tentam esconder dele sua verdadeira (e mágica) origem. Só que logo descobrimos que Harry é visto pelos bruxos, que vivem em uma realidade paralela, como 'o' escolhido, uma criança especial que teria matado - ainda bebê - o maior vilão de todos os tempos: Voldemort. Ou será que não?
O mais infantil de todos os livros e filmes, esta produção tem o mérito de ter escolhido bem o elenco de iniciantes. Para equilibrar a inexperiência deles, os professores são 'coadjuvantes' estelares: de Maggie Smith a Richard Harris, um equilíbrio que se provou acertado.
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Let's hope that Mr. Potter will always be around to save the day.
- Don't worry. I will be.
No segudo filme, assim como no livro, Harry já está mais entrosado e à vontade. Mas, tanto em Hogwarts quanto fora da escola, o perigo continua no seu caminho, afinal, já sabemos que Voldemort não morreu e está à espreita para voltar e eliminar o pequeno bruxo.
Um pouco mais divertido que o anterior, ainda assim, infantil. Os efeitos melhoraram e as estrelas britânicas como professores de Hogwarts continuam roubando a cena. Neste caso, em particular, é a vez de Kenneth Branagh.
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It's cruel that I got to spend so much time with James and Lily and you, so little. But know this:the ones that love us never really leave us.
A esta altura, ver Harry em perigo já é uma constante. Mesmo com uma poderosa rede de protetores, o jovem bruxo entra na pré-adolescência e revela pequenos traços de rebeldia, provavelmente herança paterna.
A trama, no entanto, tem uma dose a mais com elementos dramáticos que ganham emoção pela participação de Gary Oldman como Sirius Black, o padrinho de Harry.Dirigido pelo brilhante Alfonso Cuarón, é o filme da 'virada' de qualidade da série, abandonando de vez a infantilidade e apostando em interpretações mais aprofundadas, mesmo que se dê o desconto de ser 'Harry Potter'.
Cuarón mudou o visual das personagens, indicou um caminho para os três protagonistas e o resultado é fascinante. A trilha sonora de Patrick Doyle é outro destaque.
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I'm going to kill you, Harry Potter. I'm going to destroy you.
Mike Newell substituiu Cuarón na direção e conseguiu fazer com que seu time de atores, adora verdadeiramente adolescentes, fosse além do básico que vinha apresentando até então.
A trama agora tem, mais abertamente, o foco da volta de Voldemort e a proximidade de mais um duelo entre ele e Harry. Estaria Harry pronto? Seus protetores começam a sofrer as consequências, um por um, e pior: aparentemente acreditam que não.
De quebra, outros elementos passam a ter espaço no roteiro, como a primeira namorada de Harry e a rápida participação de Robert Pattinson, que saiu daqui para o fenômeno Crepúsculo.
Sobretudo, o destaque mesmo do quarto filme é a entrada - física, finalmente - de Ralph Fiennes como Voldemort. Como vilão, Fiennes sempre foi imbatível, mas a verocidade, ódio e rancor que imprimiu à sua personagem é ainda mais assustadora que no livro, sinal que a inclusão de seu nome ao elenco foi essencial para o sucesso da série.
You're a fool, Harry Potter, and you will lose everything
Na literatura, este foi o primeiro da 'sequência tijolo' que marcou o final da série.
A batalha entre Harry e Voldemort vai ganhando força e forma. O elenco jovem está totalmente à vontade (dentro de suas limitações, claro) e bem mais seguro. A trama não avança muito, mas Harry descobre coisas de seu passado que o surpreende.
Divertido, mas não é o filme mais marcante da série. Fiennes, mais uma vez, ao lado de Alan Rickman e Helena Boham-Carter, dá o equilíbrio da experiência teatral sobre a juventude do elenco principal.
Divertido, mas não é o filme mais marcante da série. Fiennes, mais uma vez, ao lado de Alan Rickman e Helena Boham-Carter, dá o equilíbrio da experiência teatral sobre a juventude do elenco principal.
You have to realize who you are, Harry.
Oito anos depois de ter sido 'descoberto' e escolhido para interpretar Harry Potter, Daniel Radcliffe 'é' a personagem, está desenvolto e maduro. Dos três jovens principais, ainda é o melhor e assume a atitude de estrela da série com tranquilidade.
Vale ressaltar que a escolha mais acertada dos seis filmes foi Alan Rickman, que fez de Severus Snape a mais perfeita tradução do que J.K.Rowling descreve nos livros. Suas participações, em todos os filmes até aqui, foram curtas, mas marcantes. Um herói às avessas ou malvado professor? A dualidade é mantida por Rickman, o que contribui, mesmo para quem saiba a resposta para a pergunta, pela ansiedade da continuação.
A trivia fica por conta da estréia do sobrinho de Ralph Fiennes, Hero Fiennes-Tiffin, no mesmo papel que o tio famoso na aparição de Voldemort ainda com 11 anos.
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Harry Potter: I have seen your heart and it is mine.
Chega a hora do tão anunciado e aguardado duelo final entre Voldemort e Harry Potter... ou pelo menos, o preparo 'final' para isso.
Nos filmes anteriores, Potter conseguiu escapar vivo, mas com muito esforço. O trailer é de tirar o fôlego... mas, para quem leu o livro, a parte mais empolgante certamente será poupada para 2011. Ainda assim... mal dá para esperar por novembro!
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