Terceira temporada de True Blood

   True Blood, que chegou à terceira temporada e já está no ar no Brasil (apenas um capítulo atrás da TV americana), vem se firmando como um dos melhores produtos atualmente no ar. Embora também esteja na carona da nova onda vampiresca que assola a literatura, o cinema e televisão, a série é ousada nas críticas culturais e fortemente adepta de sexo e nudez como pano de fundo da trama. E vale tudo! Ninguém comenta, mas a sexualidade dúbia e aberta dos vampiros (e lobisomens) é tratada com extrema naturalidade, portanto a homossexualidade é quase que um mero acaso, um alivio para todas as campanhas politicamente corretas assim como qualquer programação convencional.                
      Além de Alan Ball, a razão para o sucesso é o elenco. A já premiada Anna Paquin esta cada vez mais solta como Sookie. Embora  a grande revelação da série seja o ator sueco Alexander Skarsgard,  a entrada de atores como Evan Rachel Wood serviu para chamar a atenção da mídia. Wood, infelizmente, se revelou como um dos elos mais fracos da produção. Ela e a atriz Rutina Wesley (uma opção de literalmente ultimo momento, entrou com a produção em andamento), destoam do resto dos atores, parecem deslocadas ou, no caso de Wood, frequentemente exagerada.

      Logo no segundo episódio da terceira temporada a entrada de dois atores promete sacudir True Blood: Denis O’Hare e James Frain. Ambos não são nomes main stream, mas de teatro. Sempre roubam a cena onde aparecem e não devem fazer por menos agora. Frain, mais soturno que O’Hare, viverá um misterioso vampiro que terá envolvimento com a sofrida Tara, amiga de Sookie. Muito diferente fisicamente do que é descrito nos livros nos quais a série se baseia, ele tem versatilidade suficiente para ter sido destaque em Os Tudors assim como deve ser em True Blood.


O’Hare, ator premiado de teatro, entra como o Rei do Mississipi e aposto que vai engolir Rachel Wood, além de passar credibilidade ao papel. Ele apareceu pela primeira vez no segundo capítulo, exibido ontem. Particularmente, a trama de Maryann e as orgias que promovia na segunda temporada vão parecer fichinha perto das reviravoltas da terceira parte da série. Vai ser difícil perder.


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