O Pior Trabalho do Mundo

Russel Brand foi 'apresentado' ao público americano no filme Forgetting Sarah Marshall. No filme, vivia um roqueiro bizarro de bom coração - Aldous Snow - que roubou a cena. Estava, de fato, engraçado no filme, mas equivocadamente os produtores julgaram que os 20 minutos em cena poderia segurar o interesse em duas horas de filme. Daí o O Pior Trabalho do Mundo, que traz novamente Aldous Snow para os Estados Unidos, só que, desta vez, como o assunto central da trama.


Uma das apostas que deram certo em Sarah Marshall foi a dobradinha entre Brand e Jonah Hill, que é a base de O Pior Emprego do Mundo. Hill faz sempre personagens belicosos, mas desta vez interpreta o mocinho e perdeu, desta forma, seu humor. A química entre ele e Brand continua lá, mas ao colocar duas personagens de bom coração em um mercado voraz - que é o de música - perde-se o humor. Há piadas escatológicas, há situações de algum humor, mas, em geral, a depressão e a dependência química de Aldous geram mais pena do que graça, um elemento fatal para o bom funcionamento do filme.

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